quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Refletindo sobre leitura e escrita digital

A leitura e escrita digital nos proporciona o uso de uma nova e excelente ferramenta de trabalho, que permite a inclusão de professores e alunos no processo digital, percebemos que este processo nos traz perdas e ganhos, ao mesmo tempo como, por exemplo, a falta de hábito de escrita manual, que considero como uma perda, quando se deixa de praticar. Porém, como educadores precisamos minimizar essa perda com atividades programadas para serem realizadas coletivamente com professores e alunos no âmbito escolar. Precisamos considerar que tudo que diz respeito a agilidade na comunicação, a rapidez nas trocas de informação é um ponto favorável neste processo, um ganho, como também observamos que a abreviatura de palavras que é muito utilizada atualmente por usuários da internet, é uma linguagem muito rápida e que acaba provocando hábitos ou vícios considerados errados quando se trata de linguagem culta. Portanto o professor deve desenvolver atividades diferenciadas de produção textual, levando o aluno à compreensão de que o editor de texto deve contribuir e favorecer a prática da escrita, porém não devemos deixar de exercitar a escrita manual. Assim o aluno desenvolverá suas potencialidades, utilizando a leitura e a escrita digital de forma correta. É importante abrir um livro, sentir prazer em manuseá-lo, tê-lo com uma lembrança de uma boa leitura, ganhá-lo como presente, isso não pode deixar de existir. Entendo que o papel das tecnologias é de aprimoramento na qualidade de produção de texto. Acho que devemos usar as tecnologias como um suporte muito importante, facilitador e estimulante no processo ensino-aprendizagem, mas não perder de vista a importância de uma aprendizagem baseada em diálogos, vivências, trocas de experiência e fazer uso também da escrita convencional. Devemos interagir trabalhar de forma diversificada, dando relevância a todos os aspectos que constituem processo de aprendizagem. Não podemos ficar alheios às tecnologias e nem podemos fingir que as técnicas tradicionais não funcionam. Portanto o que deve ficar claro neste sentido é que devemos incentivar os alunos a se comunicar através dos meios digitais com as pessoas de várias partes do mundo, pois sabemos da importância do intercâmbio de culturas, sejam elas regionais estaduais ou internacionais. Salientando, também com eles a diferença das linguagens utilizadas na comunicação digital, linguagem informal, com abreviações, letras minúsculas, sem pontuação, da linguagem escolar, linguagem formal, onde são cobradas as regras gramaticais e ortográficas. Explicando a importância das diferentes formas de linguagem e como devem ser utilizadas no cotidiano.

domingo, 9 de dezembro de 2012


Como o blog pode contribuir para o projeto integrado de aprendizagem?

    O blog é um grande atrativo para usuários da internet, ele possibilita o acesso a informações de forma prazerosa e rápida. A grande diversidade de fontes e assuntos editados em blogs, viabiliza o acesso de um público bastante diversificado.
    Com essa característica, o blog torna-se um importantíssimo instrumento para contribuir com a aprendizagem em um projeto integrado. Incentiva a busca de informações, a pesquisa, a troca de experiências e principalmente a prática da leitura e escrita, uma vez que o aluno terá que lançar mão das mesmas para poder comunicar-se em seu blog, postar suas atividades, etc. Utilizando um blog os educandos tem contato com novas tecnologias, familiarizam-se com equipamentos e conhecimentos que constituem as exigências atuais da sociedade.
    O educador por sua vez, para trabalhar com essa clientela de forma eficiente e eficaz, tem que atualizar-se, aprimorar seus conhecimentos sobre as tecnologias, mídias, software, programas, etc. O educador usuário de blog ,tem a possibilidade de postar seus textos, relatar experiências, bem como, acessar informações que possam enriquecer sua formação e a própria prática pedagógica.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Texto sobre letramento


 
Este texto trata sobre letramento, conceito que estudei no curso     de especialização que fiz na UEPA
 

Como vivemos em uma sociedade grafo cêntrica, muitas pessoas, mesmo sendo analfabetas, se envolvem em práticas sociais de leitura e de escrita ( práticas de letramento) por exemplo, quando solicita que alguém leia para elas o nome de uma rua, a bula de um remédio, uma receita culinária, etc. Podemos dizer que essas pessoas, mesmo analfabetas, apresentam graus de letramento, pois de uma forma ou de outra fazem uso da leitura e da escrita em seu cotidiano. Portanto, a noção de letramento surge devido à necessidade de se explicar algo que vai além da alfabetização, ou seja, do domínio da tecnologia da leitura e da escrita.
As pesquisas sobre letramento no Brasil, embora ainda incipientes, se tornam cada vez mais uma vertente teórica de grande interesse para os pesquisadores que buscam ampliar os estudos sobre alfabetização.
Conforme Kleiman, o conceito de letramento que começou a ser pesquisado nos meios acadêmicos para distanciar os estudos sobre o impacto social da escrita, em relação ao processo de alfabetização, aos poucos foi se ampliando para descrever as condições de uso da escrita, a fim de determinar como eram, e quais os efeitos, das práticas de letramento em grupos minoritários (2001, p.16).
Conceber a alfabetização na dimensão de letramento possibilita aliar os aspectos relacionados com o conhecimento da organização discursiva dos textos, das instituições, das atividades e das situações sociais que são marcadas pela linguagem em diferentes esferas sociais de conhecimento, de gêneros discursivos e de suas particularidades e usos, entre outros aspectos. A aliança entre diversos aspectos do processo de aprendizagem da linguagem escrita vem merecendo a atenção de pesquisadores e professores, que se observa uma tendência para se privilegiarem uns, ou outros, e de uma forma e de outra se deixarem conhecimentos importantes para aquela aprendizagem de lado.